Variações de Dojo
Posted by Ivan Sanchez em Quinta-feira, Outubro 26, 2006
Existem atualmente duas formas de se conduzir uma reunião de Coding Dojo:
- Randori: é a maneira descrita atualmente no sobre deste dojo. Todos os presentes se revezam no computador em duplas para resolver um desafio explicado anteriormente. A vantagem desta abordagem está na maior participação de todos e consequentemente maior troca de experiência. Porém infelizmente só é indicada para grupos pequenos, já que como a comunicação entre os participantes é maior, também fica mais fácil virar uma confusão. Esta foi a técnica utilizada na nossa Primeira reunião.
- Kata: é a forma de se conduzir uma sessão de programação para um número maior de participantes. Os apresentadores demonstram a solução de um problema, o Kata, que já foi previamente ensaiada por eles, mostrando passo-a-passo como proceder. Neste caso não há revezamento com a platéia, que se limita a tirar dúvidas. Na parte final pode haver um tempo reservado apenas para discussão do que foi implementado, e essa é a oportunidade dos presentes trocarem suas experiências. A cada sessão podem surgir melhorias no kata, decorrentes das sessões anteriores.
Embora cada abordagem possua suas vantagens e desvantagens, ambas preservam a comunicação através do código e troca de experiências, que são a essência do dojo. Portanto, nossas próximas reuniões poderão seguir qualquer uma delas, só vai depender do número de participantes.
Kata no Rio de Janeiro: menos papo, mais ação « Coding Dojo Floripa said
[…] Este é um ótimo exemplo de kata, e pelo que vi na lista XPRio o evento foi um sucesso. Parabéns para o Vinicius Teles, Marcelo Alvim e Marcos Tapajós pela iniciativa Obs.: recomento aos participantes do dojo participarem também da lista XPRio, que atualmente conta com mais de 500 participantes e é a mais ativa lista de XP no país. […]
dudu said
Legal o blog, li alguns posts e gostei, voce é o tipo de programador responsável.
Marcos Tapajós said
Ivan, atualmente estou dando aula sobre XP na UFRJ e pretendo fazer algumas experiências com DOJO. Na verdade já fiz alguns KATAS com o pessoal e foi bem proveitoso mas tenho uma duvida.
Pela sua experiência qual o número de pessoas razoável para fazer um Randori ?
Um abraço
Ivan Sanchez said
Olá Macos,
Na minha experiência, a única restrição de se fazer Randori com muitas pessoas é que a comunicação vai ser prejudicada. Ou nem todos participam efetivamente ou se todos participam a reunião pode ficar um pouco bagunçada.
Se eu tivesse que apostar num número mágico, eu iria com 7 (+-2), que também julgo ser o número mais interessante para equipes de desenvolvimento em geral.
Outtros fatores que também influenciam neste número são a experiência dos participantes e a dificuldade do desafio. Talvez separar a platéia em 2 equipes, ou fazer um meio-termo entre Kata e Randori (alguns voluntários se revezam, o resto assiste) sejam opções.
De qualquer modo, aconselho fazer sempre uma pequena retrospectiva no final da reunião. Se o modelo de reunião não foi o mais produtivo, com certeza da próxima vez será melhor.
Espero que tenha ajudado.
Abraço
Marcos Tapajós said
Ivan, com certeza você ajudou MUITO !
Vou fazer uma experiência e a retrospectiva.
Só para finalizar, parabéns pela sua iniciativa do dojo, só lamento estar tão longe para aproveitar tudo isso.
Um abraço
Tapajós
c0ding d0 j0… « Gabriel Almeida’s Weblog said
[…] Veja também: – Variações de Dojo […]
Dojo 001 – Palíndromo « Dojo Piauí said
[…] participante que nao conhecia a linguagem ruby e outros que não conheciam Rspec todos entraram no randori e foi uma experiência muito […]
Coding DOJO | Ti Fanor said
[…] também: – Variações de Dojo Dojos: – Pittsburgh Coding Dojo – Finland Condig Dojo […]